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As balanças desempenham um papel crucial em diversas áreas, desde o comércio até laboratórios e indústrias, sendo responsáveis por garantir a precisão das medições.

A exatidão dessas balanças, especialmente das de alta precisão, como a balança analítica e semi-analítica, é essencial para assegurar que os processos e resultados sejam confiáveis.

Nesse sentido, a calibração e o ajuste das balanças são processos fundamentais para garantir essa exatidão, sendo necessários para manter o funcionamento adequado dos instrumentos ao longo do tempo.

Para entender melhor esses processos e seus impactos, entrevistamos Edgard Grigoletti Júnior, engenheiro de soluções pleno da Toledo do Brasil, que compartilhou sua experiência e conhecimento sobre o tema. Continue lendo nosso texto e saiba mais.

Segundo Edgard, balanças de laboratório se diferenciam pela sua maior precisão em comparação a outros tipos, como as balanças comerciais ou de caminhão. “As balanças de laboratório têm precisão muito maior do que essas que a gente vê no comércio, como as do açougue, por exemplo. E essa precisão é essencial para pesar pequenas quantidades, algo que outras balanças não conseguem fazer com a mesma exatidão.”

Ele exemplifica a diferença entre as categorias: “Tomando como exemplo uma balança comercial, que pesa de 1 em 1 grama. A menor divisão que você observa nela é 1 grama. Agora, como você vai pesar meio grama em uma balança que mostra de 1 em 1? É impossível. É aí que entram as balanças de laboratório, que são muito mais precisas.”

Dentro do universo das balanças de laboratório, Edgard explica que há ainda subdivisões em categorias específicas, cada uma destinada a aplicações distintas, garantindo a precisão necessária para as mais variadas necessidades.

Edgard esclarece que as balanças de laboratório se dividem em diferentes categorias, como balança de precisão, analítica, semi-analítica, microanalítica e semi-microanalítica. Segundo explica, a principal diferença entre elas está no número de casas decimais após a vírgula.

Ele detalha como essas classificações se organizam: “As balanças de 2 casas decimais são chamadas de precisão; as de 4, analíticas. Já as balanças com 3 casas, apesar de serem tecnicamente balanças de precisão, o mercado adotou o nome de semi-analítica para elas, por estarem entre as outras duas categorias.”

Edgard também menciona as balanças mais avançadas: “Balanças com 5 e 6 casas decimais entram nas categorias de semi-microanalítica e microanalítica, respectivamente. A semi-microanalítica, com 5 casas, fica entre a analítica e a microanalítica, que possui 6 casas decimais. Essa nomenclatura reflete a precisão e o nível de detalhe que cada balança pode oferecer.”

Saiba mais sobre a balança analítica e semi-analítica da Toledo do Brasil, assistindo ao vídeo:

A escolha da balança de laboratório ideal depende da necessidade de precisão exigida pela aplicação específica. Segundo Edgard, “vai depender do quanto você necessita de precisão naquela medida”. Para ilustrar, ele trouxe um exemplo real de utilização de balanças com alta precisão em uma aplicação industrial:

“Por exemplo, aquelas máscaras de respiração usadas por trabalhadores possuem um filtro geralmente de fibra de vidro. Para medir o nível de sujeira no ambiente, pesa-se o filtro em uma balança de 5 casas decimais antes de o trabalhador utilizá-lo. Depois de uma hora de exposição, pesa-se novamente. É um processo que exige extrema precisão para detectar a quantidade mínima de partículas retidas no filtro.” Edgard reforça que a Toledo do Brasil oferece balanças com precisão de até 5 casas decimais, como as semi-microanalíticas, que são amplamente utilizadas em contextos que demandam esse nível de detalhamento.

A manutenção da precisão de balanças, sejam analíticas ou de outros tipos, depende de dois processos fundamentais: a calibração e o ajuste, que têm objetivos e procedimentos distintos. Edgard explica que a calibração funciona como uma verificação de exatidão:

“Você aplica por um padrão referência, que no caso da balança é um peso padrão, sobre o prato e verifica se o valor mostrado no display está muito próximo do valor nominal daquele peso, esse procedimento é registrado em um documento chamado de certificado de calibração. Isso é calibrar, ou seja, basicamente é uma verificação da exatidão.”

No entanto, caso a calibração detecte uma variação significativa, será necessário realizar o ajuste, que é o processo de corrigir o erro identificado. “Na calibração, você detecta o erro; no ajuste, você corrige o erro,” afirma Edgard.

Ele também esclarece que o ajuste é um processo mais complexo, exigindo a creditação no Inmetro, pois envolve romper lacres, ajustar o equipamento e notificar o órgão para que seja feita uma nova verificação. “Você precisa de um peso padrão de classe específica para o equipamento que será calibrado/ajustado e saber a tratativa do ajuste. Após o serviço, o Inmetro vem até o local, faz sua verificação e substitui o lacre de serviço pelo oficial.”

 Além disso, o procedimento geralmente inclui a emissão de um certificado de calibração, documentando a condição da balança antes e depois do ajuste. Este documento comprova a conformidade da balança e detalha os testes realizados.

Fatores externos também podem influenciar a precisão das balanças analíticas e semi-analíticas, sendo a altitude um dos mais relevantes. “A balança é um instrumento gravimétrico; ela mede a força com que um objeto é atraído para o centro da Terra. Quanto maior a altitude, menor será essa força, e, consequentemente, o peso registrado será diferente,” explica Edgard.

Por isso é essencial ajustar o equipamento no local onde será instalado. Ele ressalta que somente assim é possível garantir que as medições sejam confiáveis e adaptadas ao ambiente em que a balança será utilizada.

Esses cuidados mostram a importância de profissionais qualificados e procedimentos rigorosos para manter a precisão das balanças de alta exatidão, assegurando resultados confiáveis e adequados às aplicações específicas.

Neste artigo, compartilhamos informações valiosas sobre a balança analítica e semi-analítica da Toledo do Brasil. Se você gostou deste conteúdo, compartilhe com outra pessoa que se interesse pelo tema.

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